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FPDF - Federação de Paramotor do Distrito Federal
PARAMOTOR x PARATRIKE
E aí?
Qual devo escolher?
Qual o melhor?
A resposta a essas perguntas é:
Depende de você! das suas expectativas em relação ao voo, dos lugares onde pretende voar e, também, da sua condição física.
As diferenças entre essas duas modalidades são poucas,
porém, determinantes para a tomada de decisão.
A seguir vamos fazer uma abordagem comparativa sobre alguns
pontos relativos a cada uma dessas modalidades.
Ambas possuem aspectos positivos e negativos.
...quer saber? no fundo, tanto faz.
Voar de paramotor ou paratrike
será sempre a realização de um
sonho e um show de emoção!
Paramotor
PONTOS POSITIVOS
1) Maior versatilidade quanto às opções de locais para pousos e decolagens - por ser uma modalidade em que o piloto utiliza as próprias pernas como "trem de pouso", qualquer terreno em que consiga correr, ainda que não plenamente regular, em tese, pode ser usado para decolar e pousar. Isto, claro, desde que as demais condições para a operação sejam adequadas, como espaço suficiente, ausência de obstáculos, condições de tempo favoráveis;
2) Facilidade de transporte - o paramotor é mais compacto. Quando desmontado, é facilmente transportado em um veículo comum, tornando mais fácil o deslocamento para realizar voos nas mais diversas localidades do País e do mundo - veja ilustrações e recomendações importantes sobre esse tema na sessão "Transportando seu equipamento";
3) Menor custo - o paramotor tende a ter um custo menor do que o paratrike, pois sua montagem requer menos itens e, no geral, motores menos potentes.
PONTOS NEGATIVOS
1) O piloto deve suportar o peso do equipamento - decolagem e pouso exigem do piloto esforço físico, não apenas para sustentar o equipamento nas costas, mas também para correr com ele. Assim, pessoas com menor condicionamento físico, ou que tenham alguma necessidade especial, muitas vezes não são capazes de aderir ao paramotor;
2) Maior dificuldade para iniciantes - esta é uma característica que decorre da anterior. Os treinamentos repetitivos para assimilar as técnicas de controle da asa e aceleração do motor exigem considerável esforço físico. O peso do motor torna esses treinamentos ainda mais extenuantes. Na instrução da decolagem, por exemplo, se o controle da asa não é executado com perfeição durante a corrida o aluno deve abortar. Diante do cansaço natural, as corridas seguintes vão se tornando cada vez mais duras, o que compromete também o reflexo pra coordenar outras ações simultâneas, como aceleração do motor e controle da asa. Entretanto, com o tempo e a prática ganha-se experiência e essa questão é superada.
Paratrike
PONTOS POSITIVOS
1) Maior conforto - podemos dizer que este é o grande diferencial a favor do paratrike. Aqui, o piloto pousa e decola sentado, não precisa correr, já que o "carrinho" executa essa função. Essa é uma grande vantagem na medida em que, com o paratrike, alguém com menor capacidade física, inclusive portador de necessidades especiais, como um cadeirante, pode perfeitamente se tornar um piloto;
2) O piloto não carrega peso - esta vantagem é na verdade um desdobramento da anterior. Por não precisar suportar o peso do motor nas costas, toda a sequência de ações, antes e durante a decolagem, são mais suaves, não exigem esforço físico. Isto torna mais fáceis a coordenação e a execução de outras funções, como os controles simultâneos da aceleração do motor e da asa sobre o equipamento durante a decolagem. Em condições normais, o pouso do paratrike é, igualmente, mais suave, pelas mesmas razões.
PONTOS NEGATIVOS
1) Maior restrição quanto a locais de pousos e decolagens - como o deslocamento do paratrike se dá por meio das rodinhas, as operações de pouso e decolagem ficam prejudicadas em terrenos mais irregulares. A depender das condições do terreno, essas operações podem ser muito arriscadas com o paratrike, mesmo em locais onde o paramotor operaria com segurança.
2) Maior dificuldade para transporte - em geral, o paratrike é um equipamento maior e, por isso mesmo, seu transporte exige maiores estruturas, como uma caminhonete ou carretinha;
3) Maior custo - conforme já mencionado, a estrutura do paratrike é composta por um conjunto maior de itens, o que naturalmente eleva seu custo. Ademais, quanto mais pesada for sua estrutura, maior deverá ser o motor, o que também tem, por evidente, um reflexo financeiro.
Pois bem... se você chegou até aqui e ainda está em dúvida, relaxa e
lembra da mensagem mais importante que leu nesta página
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